sábado

Arroz de coelho com caracóis




Arroz de coelho com caracóis


Tempo de Preparação: 40 a 60 min.   Receita para: 4 pessoas.



Ingredientes:



1 coelho; 


400g de arroz; 


2 dúzias de caracóis; 


1 tomate médio maduro; 


1 copo de azeite; 


salsa; açafrão; sal; 


1 pimento vermelho; 


limão; água.


Preparação:



Limpe bem os caracóis e coza-os numa panela. De seguida, corte o coelho e frite-o numa frigideira com azeite e sal, até dourar. Acrescente o pimento cortado em tiras e deixe alourar um minuto sem permitir que se queime, retire e deixe de parte, adicione o açafrão e o tomate. De seguida colocar o arroz, deixando-o fritar ligeiramente. Acrescente água (3 de água por 1 de arroz). Quando começar a ferver adicione o açafrão, a salsa, o sal e os caracóis, mantendo o lume alto durante 20 minutos, para posteriormente ir baixando o lume por etapas, levando cerca de 10 minutos até desligar. Deixe repousar com a panela tapada, durante 5 minutos, antes de servir.

Hoje há caracóis com... humor !






sexta-feira

O beijo dos caracóis


Vyacheslav Mischenko, fotógrafa ucraniana, é conhecida pelas imagens que faz com caracóis no seu ambiente natural. Desta vez, captou dois caracóis numa cereja, num ‘beijo’ que enternece. Mischenko considera que esta é uma das mais belas imagens que alguma vez conseguiu.







O beijo dos caracóis





Dois caracóis, duas cerejas e muita paciência, até ao clique no momento certo. Vyacheslav Mischenko voltou a mostrar as suas capacidades como fotógrafa, capaz de transportar da natureza os momentos mais enternecedores.





A foto foi conseguida em Zhytomyr Oblast, na Ucrânia. Vyacheslav viu as movimentações dos caracóis e percebeu que, com muita paciência, iria conseguir registar o beijo dos caracóis.





Foi um momento belo, como belos são os momentos que a natureza exibe. E Vyacheslav deixa um conselho: “As pessoas perdem tempo com o que é desinteressante. E se olhassem para a olhar para a natureza com mais atenção, conseguiriam testemunhar momentos tão belos como este”.





A fotógrafa ucraniana já conseguira imagens semelhantes, com os ‘beijos’ dos caracóis ao ambiente que os envolve. Esta é mais uma das fotografias brilhantes que junta ao seu longo portfólio.





Foto: Vyacheslav Mischenko/CATERS

quarta-feira

Caracóis portugueses estão na moda


Produção já ultrapassou as 500 toneladas por ano e dá três milhões de euros.


A produção de caracóis em Portugal ultrapassou as 500 toneladas por ano. Segundo os dados divulgados esta quinta-feira na Lourinhã, no I Encontro Nacional de Helicicultores, está em causa um rendimento na ordem dos três milhões de euros.




De acordo com Paulo Geraldes, presidente da Cooperativa dos Helicicultores, há em Portugal cerca de 150 produtores espalhados de norte a sul do país. Este número equivale a uma área de produção de 300 hectares.


Nos últimos três anos o aumento de produtores foi na ordem dos 200% e deveu-se em parte ao financiamento comunitário. Este apoio por parte da União Europeia tem sido fundamental para a divulgação do produto a nível internacional e consequente incremento da produção e consumo interno.


Falamos de 13 mil toneladas de caracóis. Este é o número do consumo desta iguaria em Portugal. E embora seja um valor considerável, o alvo dos produtores é o mercado da exportação. Quando questionado sobre a razão para “ocupar” o mercado internacional com caracol português, Paulo Geraldes indica que “a qualidade do nosso produto” é de facto o elemento-chave.


Actualmente os países que fazem parte da lista de exportação são a Espanha, França e Itália e tem como mercados emergentes o asiático e o árabe. Geraldes volta a referir a qualidade como factor diferenciador “na promoção e aposta da comercialização internacional da helicicultura”.


Os mais jovens também estão interessados na produção de caracóis. Paulo Geraldes refere que os agricultores mais jovens são os que mais têm investido na área e mostram mais vontade de expandir e melhorar a qualidade do caracol português. “Os jovens agricultores fazem neste momento uma série de opções e análises dessas opções e alguns enveredam por outras áreas, como a pêra abacate, na zona sul, e os pequenos frutos, as ervas aromáticas, os cogumelos e alguns pela helicicultura”.

terça-feira

Caviar de caracol produzido no Algarve desafia chefes

O chamado "caviar branco", que mais não é que ovas de caracol e cujo preço pode atingir os 1.500 euros por quilograma, está a ser produzido no Algarve e a constituir um novo desafio para os chefes da alta cozinha.

O preço elevado deve-se à raridade do produto, já que cada caracol produz em média cerca de quatro gramas, uma vez por ano, e nem todos os ovos apresentam a qualidade exigida para a chamada cozinha 'gourmet'.

Caviar de Caracol Algarvio
"O nosso produto não é transformado, é puro e mantém-se puro desde a recolha até ao seu embalamento. Temos um pequeno segredo que nos permite ter o produto inalterado e quebrar o ciclo de crescimento do caracol", disse Altair Joaquim, sócio-gerente da CaviarBlanc, empresa responsável pela produção destas ovas, frisando que "é esse segredo" que garante a diferença e a qualidade da marca algarvia, produzida perto do concelho de Olhão.


Originalmente desenvolvido em França, o caviar de caracol começou a ser produzido em Portugal há já alguns anos, sendo toda a produção dirigida à exportação.

Altair Joaquim disse que a ideia de negócio da "CaviarBlanc" no Algarve surgiu há cerca de quatro anos, depois de se "debruçar sobre informações" que o pai trouxera de França sobre helicicultura, processo de criação e exploração de caracóis da espécie Helix Aspersa Maxima.

Há dois anos, a ideia consolidou-se e o projeto de Altair Joaquim foi aprovado e financiado por fundos comunitários no âmbito do PRODER, permitindo a construção de toda a estrutura necessária para a produção de caracóis, e a recolha, tratamento e acondicionamento dos ovos.

O responsável pela CaviarBlanc prevê que a produção de ovos de caracol possa atinja os 200 quilogramas por ano, depois da conclusão de todos os investimentos previstos [uma nova maternidade], o que deverá ocorrer até ao final deste ano.

Para escoar o produto, o empresário aposta nos mercados europeu e asiático, frisando que o grande objetivo é atingir "uma forte implantação nos Emirados Árabes Unidos e em Macau".

"Gostava de dizer que o nosso alvo é o mundo inteiro, para dar a provar o produto a toda a gente. Contudo, neste momento, focaliza-se em distribuidores dos produtos de alta qualidade a nível 'gourmet' e no setor da alta cozinha", explicou o produtor algarvio.

Em Portugal, a estratégia de promoção do "caviar branco" passa pelo contacto direto com chefes cozinheiros prestigiados, tendo conseguido que o produto começasse já a ser utilizado por Luís Mourão, responsável pelo restaurante Al Químia, do Epic Sana Algarve Hotel, um hotel de cinco estrelas de Albufeira.

"É um caviar diferente que não é utilizado com frequência, mas tem tido muito boa aceitação por parte dos clientes. Tem sido uma experiência interessante", disse Luís Mourão.

Apesar da boa reação que tem tido dos clientes, Luís Mourão reconheceu que, por vezes, se disser que se trata de ovas de caracol, o cliente "fica um pouco reticente". Se disser que é caviar branco, "fica bem, sai melhor".

Em plena cozinha, Luís Mourão explicou que a grande diferença entre o caviar tradicional de esturjão e o caviar de caracol está no sabor.

"Enquanto o outro [esturjão] sabe mais a mar, este tem um sabor a terra, um bocadinho mais salgado. São coisas completamente diferentes", descreveu.

'Escargot' com caviar branco e pão de pistacho, 'foie gras' -- fígado de pato ou ganso - temperado com caviar branco em vez da tradicional flor de sal e uma margarita onde o caviar branco substituiu novamente o sal são algumas propostas apresentadas por Luís Mourão e a sua equipa.

O chefe disse ter sido fácil associar os ovos de caracol aos pratos do seu menu que têm 'escargot' e que as características do próprio caviar propiciam a sua conjugação com outras iguarias.

A empresa 'CaviarBlanc' de Olhão está a direcionar a divulgação e comercialização do produto para os chefes de cozinha, disponibilizando cada frasco de 28 gramas por 42 euros.

segunda-feira

Cuba invadida por gigantes africanos


Esta espécie pode crescer até ao tamanho de um rato e é uma ameaça às espécies locais e também para os humanos.







giant snail
Fotografia © Timur V. Voronkov | Wikimedia Commons


Cuba detetou uma invasão de caracóis gigantes africanos. Esta espécie chegou a Havana no verão passado, mas não se sabe a causa, anunciou a BBC.


A espécie, que cresce até ao tamanho de um rato, é extremamente destrutiva e a sua chegada ameaça outras espécies de moluscos que apenas existem em Cuba, pois comem muitas das plantas que encontram e que são vitais para a sobrevivência de outros seres vivos. Estes caracóis são, assim, considerados uma das piores pragas do mundo.


Os moluscos que invadiram Cuba, para além de se adaptarem rapidamente ao ecossistema, também se reproduzem de uma forma acelerada - conseguem pôr entre 100 a 300 ovos por mês.


Cuba vai tentar controlar a população destes caracóis, e posteriormente removê-los à mão, mas a erradicação é praticamente impossível.


Para além de ser perigosa para outras espécies, esta espécie de caracóis é também perigosa para os humanos porque transporta um parasita que causa meningite.


Os caracóis gigantes africanos já invadiram outros países como o Brasil e a Venezuela.





Notícia DN 20150216


terça-feira

Investigação: A vibração dos caracóis

Contra a doença vibroacústica 

Quatro estudantes dos Açores venceram o Concurso de Jovens Cientistas com uma investigação sobre os efeitos dos sons de baixa frequência na glândula digestiva dos caracóis.

A explosão foi de alegria com lágrimas à mistura. Quando o júri anunciou que a equipa da Escola Secundária da Lagoa, nos Açores, era a grande vencedora do concurso da IV Mostra Nacional de Ciência, organizada pela Fundação da Juventude, com o Programa de Biomonitorização da Doença Vibroacústica, os jovens não cabiam em si de contentes. Seguiram-se os restantes premiados, na certeza de que todos os concorrentes se sentiam ganhadores. O facto de estarem ali, no Museu da Electricidade, naquele dia, com uma exposição pública tão grande, já foi um “verdadeiro prémio”, como muitos acentuaram.

A doença vibroacústica (DVA) não é não muito conhecida, mas afecta milhares de pessoas em todo o mundo. Causada pela exposição excessiva aos RBF (sons com frequências iguais ou inferiores a 500 hertz), dentro deste grupo incluem-se os infra-sons (menos de 20 Hz), que não se ouvem mas se sentem. E é extremamente difícil um ser humano não se encontrar exposto aos RBF, nos nossos dias, pois existem muitas fontes.

Os RBF têm consequências em todo o organismo e, apesar de a grande maioria não ser perceptível ao ouvido humano, o organismo reage quando é exposto, sobretudo no que concerne ao tecido conjuntivo, pois há um aumento da produção de colagénio pelas células deste tecido, que se vai depositar em diversas estruturas cardíacas.

A acumulação excessiva provoca o aumento de rigidez destas estruturas, afectando o sistema circulatório, o que leva a uma distribuição anormal de oxigénio pelo organismo, causando, entre muitas outras patologias, a epilepsia. O tempo de exposição determina os sinais e sintomas demonstrados pela população sujeita a ambientes com RBF, sendo tanto mais graves quanto maior o tempo de exposição.


O estudo dos jovens açorianos consistiu no desenvolvimento de um programa que permitiu biomonitorizar os efeitos desta doença em seres vivos no seu meio natural. Até agora, apenas foram realizados estudos da DVA utilizando animais (mamíferos) em meio laboratorial, o que confere a este projecto um carácter inovador e mais próximo da realidade. Com vista à biomonitorização em meio natural desta doença, seleccionou-se como bioindicador, para este trabalho, o Helix aspersa (o vulgar caracol de jardim) e, como biomarcador, a sua glândula digestiva. Tendo como base medições sonoras prévias, procedeu-se em quatro locais diferentes da ilha de São Miguel à recolha de espécimes aos quais foi removida a glândula digestiva, após o que se iniciou um procedimento histológico, para obter preparações definitivas de todas as amostras, de modo a poder analisar o tecido conjuntivo.


Os resultados obtidos neste projecto levam a concluir que o Helix aspersa é um bom bioindicador para futuras pesquisas relacionadas com a DVA, e que a sua glândula digestiva, especificamente o tecido conjuntivo presente, é um bom biomarcador de efeito para o problema em estudo, o que permitirá a intervenção precoce no desenvolvimento da patologia e, assim, prevenir os efeitos mais graves desta doença.


Fonte: Superinteressante

Snail farming - European Commission

Interessante vídeo sobre a criação de caracóis a nível europeu e a sua expansão e possibilidades de crescimento. 

Clique na imagem


Criação de caracóis na Austrália - SNAIL FARMING IN AUSTRALIA



Receita de Caracóis no Espeto


Mais uma receita deliciosa para surpreender os seus familiares e amigos

Ingredientes:


  • 8 a 10 caracóis (por pessoa) pré-cozidos e retirados da concha

  • tiras de bacon

  • cogumelos

  • 1 ovo batido

  • sal e pimenta a gosto

  • alho

  • farinha de trigo ou pão ralado

  • manteiga

  • azeite



Confecção:


  • Intercalar em cada espeto (bem pequeno) 1 ou 2 caracóis com pedacinhos de bacon e cogumelos. 

  • Passar por uma mistura de ovo batido com o azeite, o sal, a pimenta e o alho, e depois passar na farinha ou pão ralado. 

  • Fritar na manteiga, girando-os na frigideira até ficarem totalmente dourados. 

  • Servir em seguida.

  • Para acompanhar aconselhamos um vinho branco leve, bem fresco.