terça-feira

Receitas caseiras para eliminar caracóis


Armadilhas para acabar com caracóis e lesmas:











1 – Cerveja










Uma das soluções mais populares é a aplicação de pratos com cerveja nas zonas mais afetadas. Coloca os pratos ao mesmo nível da terra do jardim e espera que as lesmas e os caracóis caiam lá dentro e se afoguem.


Verifica com regularidade as armadilhas e vai retirando a bicharada!





















2 – Cinza, cascas de ovos e cascas de carvalho








As cinzas da lareira, cascas de ovos e de carvalho colocadas à volta das plantas repelem os caracóis e as lesmas pois provocam irritação e desidratação dos mesmos.

















3 – Vasos de cerâmica de pernas para o ar












Uma das técnicas mais utilizadas é colocar vasos de cerâmica ao contrário, contra os raios solares e ligeiramente levantados do chão.





Esta técnica resulta muito bem, porque as lesmas e os caracóis estão sempre à procura de um local com sombra para descansarem e, desta forma, os vasos acabam por ser a armadilha perfeita. Inspeciona todos os dias e retira os animais viscosos que estejam no seu interior até que a infestação termine.








E depois de desinfestar aprenda a evitar os caracóis no jardim





Remove todos os detritos que estiverem espalhados no chão do jardim, como tijolos, tábuas, aparas de relva e as ervas daninhas, pois estes são locais tradicionais onde se escondem os caracóis e as lesmas – ao fazê-lo estarás a reduzir o seu habitat.


Livre-se dos caracóis no seu jardim ou horta


Os caracóis e as lesmas são os animais que podem surgir num jardim como pragas, e quando aparecem são uma autêntica dor de cabeça para todos os jardineiros. Saiba como se livrar dos caracóis e das lesmas dos seus legumes e evite que os seus legumes sejam comidos por eles.







Para cuidar de um jardim de vegetais, é necessário livrar-se dos caracóis e das lemas que lá possam existir, uma vez que estes animais podem destruir flores, plantas e vegetais. Os caracóis e as lesmas têm a capacidade de estragar uma plantação da noite para o dia. Para que tal não aconteça, siga as dicas seguintes:





IDENTIFIQUE O INIMIGO





Os caracóis têm formas e tamanhos diferentes. No entanto, a maioria apresenta 5 centímetros de comprimento e uma casca castanha do tamanho de uma bola de ténis de mesa. Tanto os caracóis como as lesmas são hermafroditas, o que significa que têm aparelhos reprodutores masculinos e femininos. Chegam a colocar mais de 400 ovos por ano e fazem-no, preferencialmente, sob escombros, pedras e plantas. As lesmas podem viver até aos 2 anos e os caracóis castanhos até aos 12 anos de idade e o aparecimento de ambos ocorre com mais frequência no início da primavera.





LIMPE CORRETAMENTE O SEU JARDIM





Remova todos os detritos que estiverem espalhados no chão do jardim, como os tijolos, as tábuas soltas, as aparas de relva e as ervas daninhas, pois, estes são os locais tradicionais onde se escondem os caracóis e as lesmas – ao fazê-lo estará a reduzir o seu habitat. Por outro lado, se produz o seu próprio fertilizante orgânico, tenha em atenção que as pilhas de compostagem não devem ficar perto do jardim, porque estas abrigam e servem de alimento para as lesmas e para os caracóis.





REMOVA OS CARACÓIS E AS LESMAS À MÃO





Verifique o estado das plantas do seu jardim e recolha à mão todos os caracóis e lesmas que encontrar. Os agapantos, os lírios e as flores perenes são as preferidas das lesmas e dos caracóis e, como tal, deve dedicar-lhes especial atenção. Por outro lado, quando anoitecer, utilize uma lanterna e siga as pistas brilhantes dos caracóis e das lesmas para as encontrar. Tenha em mente que as plantas que contactaram diretamente com este tipo de animais viscosos devem ser pulverizadas com água e sabão para ficarem mais protegidas contra futuros ataques.





PROTEJA A TERRA DO JARDIM





Para que a terra de um jardim fique o mais protegida possível contra a ação dos caracóis e das lesmas, é fundamental que seja espalhada uma camada de terra diatomácea natural ou agrícola em torno dos canteiros de flores e das plantas individuais. Este tipo de terra atua como um repelente junto dos insetos e é um produto seguro para o homem e para os animais, pois, além de ser natural, não produz resíduos tóxicos, nem reage a outras substâncias. Tenha em atenção que não deve utilizar iscas de veneno para matar as lesmas e os caracóis, porque elas são muito perigosas para a saúde das crianças e dos animais que possam frequentar o seu jardim.





INSTALE BARREIRAS EM TORNO DAS PLANTAS E CANTEIROS DE FLORES





Instale barreiras de cobre com um mínimo de 5 centímetros de largura à volta das plantas e dos canteiros de flores. Ao fazê-lo, estará a proteger a integridade dos seus legumes e vegetais e a manter a beleza do seu jardim. Por outro lado, também pode instalar barreiras naturais para impedir que os caracóis e as lesmas destruam as suas plantações. Coloque cascas de ovos e de carvalho à volta das plantas, uma vez que estes provocam a irritação e a desidratação das lesmas. Pode também utilizar certas ervas como o alecrim, a hortelã e até as algas para repelir os insetos. Assim como a cal, as cinzas de madeira e o farelo de aveia que têm propriedades exclusivas que conduzem à eliminação das lesmas e dos caracóis.





COLOQUE VASOS DE CERÂMICA INVERTIDOS NO JARDIM





Uma das técnicas mais utilizadas para remover os caracóis e as lesmas de um jardim de flores ou vegetais passa pela colocação de vasos de cerâmica de pernas para o ar. Estes vasos devem ser colocados contra os raios solares e ligeiramente levantados do chão, para que lá fiquem acumulados todos os animais viscosos. Esta técnica resulta muito bem, porque as lesmas e os caracóis estão constantemente à procura de um local com sombra para descansarem e, desta forma, os vasos de cerâmica acabam por ser a armadilha perfeita. Inspecione os vasos de cerâmica todos os dias e retire todos os animais viscosos que estejam no seu interior até que a infestação termine.





APLIQUE ARMADILHAS DE LESMAS E CARACÓIS NOS LOCAIS MAIS PROBLEMÁTICOS





Para erradicar uma infestação de lesmas e caracóis de um jardim, pode preparar algumas armadilhas. Uma das mais populares é a aplicação de jarros rasos com cerveja nas zonas mais afetadas. Coloque os jarros ao mesmo nível da terra do jardim e espere que as lesmas e os caracóis caiam lá dentro e se afoguem. Verifique com regularidade em que estado se encontram as armadilhas e, caso exista necessidade, coloque mais cerveja no interior dos respetivos jarros.





PREPARE UMA RECEITA CASEIRA





Se não quiser utilizar cerveja, prepare uma receita caseira para se livrar dos caracóis e das lesmas que se encontram no jardim. Uma das mais conhecidas passa por adicionar ½ colher de chá de mel e leveduras a 1 colher de sopa de açúcar na água de cada armadilha.





Talvez nunca consiga vencer a guerra contra as lesmas e caracóis porque a sua erradicação nunca será a 100%, mas ao seguir os passos apresentados consegue combater a sua existência de uma maneira segura e eficaz.

Procissão dos Caracóis em Nossa Senhora do Fetal




Procissão dos Caracóis Fetal
Procissão dos Caracóis em
Nossa Senhora do Fetal 



A festa de Nossa Senhora do Fetal é também conhecida como a “festa dos caracóis” por causa da sua tradicional e bem conhecida procissão noturna iluminada com cascas de caracóis, recolhidos pela população da freguesia, que nelas colocam azeite e uma torcida de algodão.






A festa integra três procissões: na primeira procissão, realizada no último sábado de setembro, à noite, a imagem de Nossa Senhora parte da Ermida do Fetal para a igreja paroquial.






A segunda procissão é no sábado seguinte, também à noite, em que se faz o percurso de regresso, devolvendo a imagem ao Santuário.





No domingo de manhã, começa uma nova procissão a partir da igreja em direcção à Ermida, onde já se encontra a imagem e onde é celebrada missa solene. A festa prossegue à tarde com a recolha de ofertas acompanhada pela filarmónica.





Já no arraial, é tradição, a filarmónica acompanhar o terço cantado.





Durante as procissões noturnas, todos os caminhos entre a igreja paroquial e o Santuário de Nossa Senhora do Fetal ficam iluminados com as cascas dos caracóis, que, por vezes, reproduzem imagens religiosas ou outros desenhos, fazendo com que a localidade do Reguengo do Fetal, nesses dois fins de semana, seja “vista com outros olhos”.


A produção de caracóis de Samuel Henriques




Samuel Henriques esteve sete anos nos pára-quedistas, em Tancos. Aproveitando a cessação do contrato, a vontade de montar um negócio e a busca por uma situação melhor da que lhe proporcionava o vencimento da Força Aérea, este ex-militar decidiu-se a criar caracóis, fixando para o primeiro ano uma meta que ronde as dez toneladas. A experiência piloto decorre neste momento no Peso (Santa Catarina).


A ideia de ser helicicultor (produtor de caracóis) surgiu por acaso quando, devido a um problema de saúde, o então pára-quedista esteve internado no hospital do Lumiar, antigo hospital da Força Aérea, entre Abril e Julho de 2013. Com tempo livre de sobra, Samuel Henriques fez abundantes pesquisas na Internet para a criação de caracóis, um projecto que o seu pai iniciara, sem sucesso, há 15 anos.
O seu primeiro projecto nesta área, iniciado em Setembro do ano passado, contava com um parque na freguesia de Salir de Matos, em que os caracóis eram alimentados só com produtos biológicos. “Mas não dava lucro porque demorava entre oito a 12 meses até o caracol ficar feito” contou.
Por isso, decidiu abandonar as boas intenções de criar um produto biológico e resolveu apostar numa farinha própria para alimentar caracóis. É que, no fim de contas, o mercado nacional não faz distinção entre os caracóis que são alimentados biologicamente e os que não o são. Por outro lado, ao reduzir o tempo de crescimento em um terço, consegue-se assim acelerar o processo de crescimento que passa a ser inferior a quatro meses.
A partir de Fevereiro deste ano o projecto ganhou, assim, nova forma. Samuel Henriques diz que objectivo passa agora por “perceber o quão rentável pode ser este negócio”. Um negócio que passa por comprar um lote inicial de caracóis pequenos, que depois crescem e se reproduzem. Para o fim deste mês, o helicicultor já prevê uma produção de oito toneladas destes moluscos.
Cada quilo de caracóis pode ser vendido a 2,50 euros no mercado nacional. Mas a aposta é na exportação, até porque “o mercado interno é difícil porque entra muito caracol de Marrocos com o qual é impossível competir” contou o empresário. Os preços que os produtores do Norte de África conseguem alcançar, “apesar de o caracol deles não ter tanta qualidade, são muitos mais baixos, visto que lá se praticam salários mais baixos também” disse.
A solução passa por exportar os caracóis para Espanha, Suíça, Itália e França.


“Potenciar os terrenos”


Inicialmente a ideia de Samuel Henriques era produzir morangos em regime de hidroponia com o apoio do PRODER, mas “não sabia como escoar 70 toneladas de morangos”, e entretanto os prazos para as candidaturas cessaram. O ex-militar sentia necessidade de “potenciar os terrenos” que possui no Peso (Santa Catarina) até porque ficou convencido que os caracóis “têm uma margem de lucro superior à dos morangos”. Por outro lado, o investimento inicial era reduzido, visto que já possuía “pequenas parcelas de terreno, água e as mangueiras” disse à Gazeta das Caldas.
Foi assim com muitas horas de trabalho dele próprio que conseguiu criar um habitat propício às espécies Helix Aspersa Maxima e Petis Gris.
Neste caso, o investimento foi reduzido, mas geralmente, para criar caracóis a céu aberto  num terreno de 2500 m2 são precisos 10.000 euros. Em estufa já ronda os 60.000 euros, mas com a vantagem é que a estufa permite produzir ao longo de todo o ano.
Samuel Henriques explica que um investimento deste tipo, para ser rentável, necessita de um mínimo de meio hectare, que possibilita produzir dez toneladas de caracóis a cada quatro meses.


Artigo de Isaque Vicente in Gazeta das Caldas

Aegista diversifamilia, nova espécie de caracóis


Cientistas escolheram o nome 'Aegista diversifamilia' para nova espécie.


Para os autores os caracóis hermafroditas representam diversidade sexual.





Cientistas da Universidade Nacional Regular de Taiwan resolveram manifestar seu apoio à luta pelo direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo de uma forma inusitada. Deram a uma nova espécie de caracol o nome de Aegista diversifamilia, em uma referência à diversidade de famílias possibilitada pelo casamento igualitário.




Nova espécie de caracol recebe nome que homenageia
 o casamento gay: 'Aegista diversifamilia' 





A descoberta da nova espécie foi publicada esta semana na revista científica "Zookeys".





Até hoje, essa espécie era confundida com aAegista subchinensis, caracol descrito em 1884 e amplamente distribuído em Taiwan. Um dos autores do estudo, Yen-Chang Lee, percebeu em 2003 que havia diferenças entre os exemplares encontrados no leste e no oeste de Taiwan.





A partir dessa observação, pesquisadores fizeram uma análise morfológica e aplicaram marcadores moleculares para verificar se havia diferenças entre os caracois das duas regiões. Os resultados mostraram que realmente se tratavam de espécies diferentes.





Na hora de nomear a nova espécie descoberta, surgiu a ideia de homenagear a diversidade das famílias. "Quando estávamos preparando o manuscrito, era um período em que Taiwan e muitos outros países e estados estavam lutando pelo reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo", diz Yen-Chang Lee.





"Isso nos lembrou que os caracois terrestres da ordem Pulmonata são animais hermafrodidas, o que significa que têm o órgão reprodutivo masculino e o feminino em um mesmo indivíduo. Eles representam a diversidade de orientação sexual no reino animal. Decidimos que talvez fosse uma boa ocasião de nomear o caracol para lembrar da luta pelo reconhecimento dos direitos do casamento entre pessoas do mesmo sexo", completa o pesquisador.

Andrew Zimmern, do Bizarre Foods, adorou os caracóis de Loures


Depois da presença do chef Anthony Bourdain no início do ano, a capital abriu portas ao apresentador do programa norte-americano Bizarre Foods, Andrew Zimmern.


A estreia do episódio dedicado às iguarias mais “bizarras”que se encontram em Lisboa foi ontem nos Estados Unidos, e o artigo com as fotos da experiência gastronómica era no mesmo dia o mais visto no site do Travel Channel.


Andrew Zimmern, do Bizarre Foods




O autodenominado ‘foodie’ e ex-concorrente do Masterchef Rodrigo Meneses foi um dos anfitriões e garante que Andrew Zimmern «gostou de tudo o que provou», sendo os pastéis de nata com caracóis e os bombons com caracóis, que experimentou na Feira do Caracol em Loures, o que mais o surpreendeu.


Mas mais do que mostrar a Zimmern as iguarias mais bizarras que existem em Portugal, o mais importante para Meneses «era mostrar o melhor que temos por cá». «Passamos pelo magnífico Ramiro, para provar o seu marisco fresco e muito bem cozinhado. Demos um salto ao Mercado da Ribeira para provar algumas das iguarias que por lá podem ser encontradas e depois fomos para Loures para o Festival do Caracol. Onde aí sim, pudemos provar coisas que podem ser consideradas “bizarras” para os estrangeiros mas bastante apreciadas cá pelo Burgo.»


Além da gastronomia, o apresentador visitou uma fábrica de conservas, apanhou percebes e «ficou encantado com a beleza de Lisboa e a hospitalidade de Portugal».




Se Zimmern voltar a Lisboa, Meneses já tem um roteiro gastronómico traçado. Voltaria a repetir a cabidela, mas num dos seus restaurantes preferidos, o Stop do Bairro, em Campo de Ourique, e «levava-o à Praia da Adraga para provar o excelente peixe grelhado que por lá servem». No intervalo, aproveitava para «uma visita rápida às várias tascas lisboetas com os seus petiscos deliciosos».





Patrícia Susano Ferreira @destak.pt