segunda-feira

Raising Snails

Snail features






Snail is a gastropod mollusk that belongs to the family of Helicidae. It moves by means of a locomotive system called foot. It has an enclosing spiral shell.


The body is formed by foot and head. In the head there is a pair of major tentacles that take in charge of the touch sense, and a pair of minor tentacles that take in charge of smell.





Snails move slowly, around 3 inches per minute. It has an average life expectancy of 5 years.









There are species of snails like Helix Pomatia that suffer a process of operculization that protect them from low winter temperatures.


In summer, they present the phenomenon of stiving and in winter they suffer hibernation. They are both strategies of the snail to resists unfavorable atmospheric conditions.





To tell the difference between species we can consider color, the shape of peristome (region around the mouth), position, opening shape and the shape of the shell.








What snails are good for?





Snails have a great culinary value. When eating it, we can divide it in two parts:





- Frontal part: Formed by head and foot (but also the anus and rectum).


- Back part: Formed by the albumin gland and the hepatic pancreas.









The frontal part is more edible than the back, while this one ahs a higher nutritive value.





Snails are low fat, thus in calories too. It is rich in minerals as calcium, magnesium, iodine; and vitamin C.


It is also used in the cosmetic industry and as curative element for respiratory problems. It is believed that these two actions are sustained by the properties of the snail’s slime.





They are edible all the snails from the Helix genre.


There are more snails raise in captivity than wild snails.


The country that consume snails the most in Europe is France.








What do snails eat?









Snails eat all kinds of vegetables, but preferably aromatic herbs as thyme and rosemary.


We may also give them wheat flavor.












Snail keeping conditions









The best conditions are:





- Temperatures of 68°F


- Relative humidity at 100%


- Nutrition rich in carbon hydrates and calcium.


- Neutral open soils


- Densities of 120to 240snails/m2.





Snails depend on the moisture of the environment due tot he permeability of their skin. Hence, they perform their activities when it is raining, or whenever the weather is humid.












Building up a snail home





For preparing a home for your snail pet you may:


- Place a 5 inch layer of garden soil and water it regularly to keep it moist.


- Renew the food when it is withered.








Snails growth





Snails present a high level of growth during their first phases of life, which stops when it reaches adulthood, and decreases as long they get older.


It is hermaphrodite, but needs of another snail for reproduction.





The raising period goes from June until October.








What you need to raise snails





- Aquarium with a grilled tap.


- Garden soil.


- Rocks rich in carbonate calcium to provide them calcium.





Snails health









We have to avoid the excess of humidity to prevent the proliferation of pathological bacteria as Pseudomonas aeruginosa that can cause the snail’s death.




quinta-feira

Sobre o Caracol Gigante (Caramujo Africano)




Nome Científico:       Achatina fulica


Reino: Animalia


Phylum: Mollusca


Classe: Gastropoda


Ordem: Stylommatophora


Família: Achatinidae


Achatina fulica (Bowdich, 1822).


Nome comum: achatina - caramujo gigante africano (giant african snail)





Descrição morfofisiológica: Caracol com concha cônica marrom ou mosqueada de tons mais claros. Os adultos podem atingir mais de 20 cm de comprimento de concha e pesar até 500 g. No sudoeste brasileiro, os valores máximos são de 10 cm para a concha e 100 g de peso total. Indivíduos jovens são menores mas possuem as mesmas características de concha dos adultos. Essa espécie é extremamente prolífica e alcança a maturidade sexual aos 4 - 5 meses, a fecundação ocorre mutuamente pois os indivíduos são hermafroditas; podem realizar até cinco posturas por ano, podendo atingir de 50 a 400 ovos por postura. É ativa no inverno, resistente ao frio hibernal e à seca. Geralmente passa o dia escondido e sai para se alimentar e reproduzir à noite ou durante e logo após as chuvas. O corpo é de tonalidade cinza-escuro e as conchas possuem faixas de coloração variável, de castanho até levemente arroxeado. Os ovos são de coloração branco-leitosa ou amarelada, com tamanho um pouco maior que uma semente de mamão.





Rota de dispersão: Agricultura - Comércio de alimentos vivos - Outros





Vetor de Dispersão: Humano - Lixo - Solo





Reprodução: Sexuada





Dieta: Detritívoro - Herbívoro





Introdução: A introdução e distribuição desse molusco em países do continente americano ocorreram, provavelmente, na década de 30. No Brasil, a introdução dessa espécie deveu-se ao cultivo e ao comércio de “escargots” para a alimentação exótica em restaurantes.





Causa da introdução:CriaçãoForma:  Voluntária        

Local:   Paraná                               

Data:   1980





                                          









Uso econômico: Foi cultivada para alimentação humana na tentativa de substituir o escargot Helix aspersa. O cultivo de A. fulica está sendo abolido do País.







Impactos ecológicos: O aumento populacional de Achatina fulica é muito acelerado, devido a sua voracidade pode se alimentar de cerca de 500 espécies de plantas, diminuindo a disponibilidade de alimento para a fauna nativa, podendo haver alterações de paisagens naturais por consumo de biomassa verde, principalmente brotos e plantas jovens. Há, ainda, indicios de que A. fulicaesteja causando diretamente ou indiretamente a diminuição da população do molusco gigante brasileiro aruá-do-mato, Megalobolimus spp.







Impacto econômico: Estabelecem populações em vida livre, podendo se tornar séria praga agrícola, especialmente no litoral. Atacam e destroem plantações, com danos maiores em plantas de subsistência de pequenos agricultores (mandioca e feijão) e plantas comerciais da pequena agricultura (mandioca, batata-doce, carás, feijão, amendoim, abóbora, mamão, tomate, verduras diversas e rami).







Impacto na saúde: Pode transmitir dois vermes que prejudicam a saúde humana: Angiostrongylus costaricensis, causador da angiostrongilíase abdominal, doença grave que pode causar a perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal e pode resultar em óbito; e Agiostronglus cantonesis, causador da agiostrongilíase meningoencefálica humana, doença que causa, entre outros sintomas, distúrbios do sistema nervoso e fortes e constantes dor de cabeça.







Prevenção: O Parecer 003/03 publicado pelo Ibama e pelo Ministério da Agricultura em 2003, considera ilegal a criação de caramujos africanos no país, determina a erradicação da espécie e prevê a notificação dos produtores sobre a ilegalidade da atividade. Este parecer vem reforçar a Portaria 102/98 do Ibama, de 1998, que regulamenta os criadouros de fauna exótica para fins comerciais com o estabelecimento de modelos de criação e a exigência de registro dos criadouros junto ao Ibama. Mesmo assim, a prática da cultura dessa espécie ainda é comum.







Controle mecânico: O exemplo de sucesso no controle de A. fulica na Flórida, EUA, mostra que o método de controle mais eficaz dessa espécie é a coleta manual dos moluscos e de seus ovos (com luvas descartáveis ou sacos plásticos), colocando-os em sacos plásticos e fazendo incineração total. Pode-se, com os devidos cuidados, usar iscas molusquicidas ou iscas das plantas preferidas por eles, umedecidas e colocadas perto de pontos que servem como refúgio para os caramujos no fim da madrugada (borda de florestas e brejos, montes de palha grossa, montes de telhas e madeiras emborcadas) onde devem ser coletados pela manhã com os devidos cuidados e incinerados. A catação deve ser repetida com freqüência, ao longo do ano, sem interrupção (dada a grande fecundidade da espécie) e deve incluir áreas urbanas, áreas agrícolas (especialmente hortas e roças), áreas agrícolas abandonadas, capoeiras e bordas de florestas e de brejos. A divulgação dos contundentes problemas que essa espécie causa tanto no meio natural quanto no meio agrícola ou meio urbano deve ser feito de forma intensa em áreas onde se há a presença ou a produção dessa espécie como sucessor do “escargot” (Helix) para fins comerciais, visto que a dispersão dessa espécie é rápida e seu controle depende da conscientização e ação da comunidade envolvida.







Controle químico: TODO PROCESSO DE CONTROLE DEVE SER REALIZADO COM EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA E, NO CASO DE USO DE PRODUTOS QUÍMICOS, SEGUINDO A ORIENTAÇÃO DO FABRICANTE E OBSERVANDO CUIDADOS PARA EVITAR IMPACTOS AMBIENTAIS PARALELOS.




O controle químico com mulusquicidas não é recomendado em função da não especificidade e da elevada toxicidade desses produtos.







Controle biológico: Está mais que provado através de experiências em outros países que a introdução de outros caramujos como agentes de controle biológico de Achatina fulica não só resultaram em insucesso, como também agravaram os impactos a espécies nativas. A introdução de Euglandina rosea como agente de controle biológico mostrou-se tão danosa quanto a deAchatina fulica e deve ser evitada.







Área de distribuição onde a espécie é nativa: A espécie é originária da África, ocorre de Natal e Moçambique no sul do Kenya à Somalia Italiana







Ambiente natural: Locais úmidos e ricos em matéria orgânica, borda de ambientes florestais.







Ambientes preferenciais para invasão:




Preferencialmente em áreas urbanas. Também em áreas agrícolas estão presentes especialmente em hortas e roças ou em áreas agrícolas abandonadas, porém também estão presentes em áreas florestais, especialmente na bordadura, e margens de brejos.


terça-feira

Praga de caracóis gigantes em Miami


Pode ter o tamanho de uma ratazana e come todas as plantas que tem pela frente. O caracol-gigante-africano está no Sul da Florida desde Setembro de 2011 e os especialistas estão a tentar encontrar a melhor forma de o erradicar.







As autoridades na região de Miami, no Sul da Florida, estão preocupadas com a infestação do caracol-gigante-africano que, nas próximas semanas, se vai tornar mais activo à medida que começa a estação das chuvas. O gastrópode, que pode alcançar o tamanho de uma ratazana e que devora todas as plantas que lhe aparecem à frente, chegou ao Estado norte-americano em Setembro de 2011.

Desde essa altura já foram apanhados 117.000 indivíduos. Por semana apanham-se mais de 1000 destes gastrópodes. “Eles são enormes, andam por aí, parecem que estão a olhar para as pessoas e a comunicar com elas, e as pessoas gostam disso”, explica Denise Feiber, porta-voz do Departamento para a Agricultura e para os Serviços dos Consumidores. “Mas as pessoas não se apercebem da devastação que esta criatura pode causar e libertam-nas num ambiente onde não têm inimigos naturais e prosperam”, diz, citada pela Reuters.

O caracol-gigante-africano, Achatina fulica, é original do Leste de África. Atinge os 18 centímetros de comprimento. Esta espécie é hermafrodita e cada indivíduo põe, em média, 1200 ovos por ano. A espécie já foi introduzida em locais tão diversos como a China ou o Brasil. 


Nas próximas semanas os avistamentos destes caracóis vão tornar-se mais frequentes, à medida que os indivíduos vão saindo da terra onde estiveram em hibernação.

Esta não é a primeira vez que a Florida assiste a uma infestação da espécie. Em 1966, um rapaz trouxe de Miami três caracóis que, provavelmente, vieram no bolso do seu casaco. A avó do rapaz libertou os caracóis no seu jardim. Durante sete anos, a população cresceu, alcançando um efectivo de 17.000 caracóis. O Estado teve de gastar um milhão de dólares e demorou dez anos a erradicar a espécie.

O caracol também chegou a algumas ilhas da Caraíbas. Na ilha de Barbados, que está completamente infestada pelo gastrópode, a situação é tão grave que nas vias rápidas a carapaça do caracol fura pneus de carros que passam por cima. Por outro lado, o pavimento e as paredes estão preenchidos por baba e excremento do caracol. “Torna-se uma porcaria pegajosa”, descreve Denise Feiber.

As criaturas acabam por infestar as casas para se alimentarem de estuque e gesso e conseguirem assim obter o cálcio necessário para a carapaça. O caracol também é um hospedeiro de um verme que pode causar meningite nas pessoas, embora a doença ainda não tenha sido detectada nos Estados Unidos.

Não há certezas como é que a espécie chegou de novo à Florida. Uma pista que está a ser investigada é o grupo religioso Miami Santeria, com raízes na África Ocidental e nas Caraíbas. Em 2010 descobriu-se que estavam a utilizar estes caracóis para fazerem rituais. Mas a espécie pode ter chegado numa carga ou, inadvertidamente, na bagagem de um turista.

“Se alguém estiver na Jamaica ou na República Dominicana e tiver uma sanduíche de fiambre ou uma laranja, e não a comer totalmente, se a trouxer para os Estados Unidos e deitar o resto para o lixo em algum momento vai emergir alguma coisa destes produtos”, exemplifica Feiber.

Na semana passada, em Gainesville, na Florida, houve um simpósio sobre o caracol-gigante-africano. Os especialistas estiveram a discutir as formas mais eficazes para erradicar o molusco.

Esta não é a primeira vez que as autoridades da Florida se vêem obrigadas a lidar com uma espécie exótica e infestante. Desde 2000, que têm um grave problema com uma espécie de pitão que passou a habitar a região de Everglades, no Sul do estado.


Fonte: REUTERS