domingo

O caracol gigante: uma das espécies invasoras mais perigosas






Duas espécies de caracóis têm alarmado autoridades sanitárias do Equador e de outros países das Américas. Uma delas, o caracol gigante africano, pode transmitir um parasita que causa meningite. A outra, o caramujo-maçã, tem causado grandes estragos em cultivos comerciais.





As duas espécies estão se expandindo rapidamente no Equador e já foram detectadas em partes da Colômbia, Venezuela e EUA, além de países de outras regiões, como Espanha.





O caracol gigante africano (achatina fulica), também chamado simplesmente de caracol-africano, é um molusco terrestre e uma das cem espécies invasoras mais perigosas do planeta, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza.





O molusco pode medir cerca de 30 centímetros e colocar até mil ovos. Consome cerca de 500 espécies de plantas e pode hospedar o parasita angiostrongylus cantonesis, que causa meningite.





Na Colômbia, a presença desse caracol foi detectada em pelo menos 11 cidades em 8 Departamentos. Na Venezuela, o molusco prolifera em vários Estados. Em Miami, autoridades colocaram anúncios em bairros e escolas para alertar sobre a invasão do animal, que se desenvolve principalmente em áreas úmidas.





Segundo relatou à BBC o diretor da área de Parasitologia do Instituto Nacional de Higiene do Equador, Luigi Martini, o molusco foi detectado em 12 das 24 províncias equatorianas. O que é ainda mais preocupante: desde 2008 também foram registrados no país quase uma centena de casos do tipo de meningite transmitido pelo caracol, sendo que três dos infectados morreram.





O caracol-africano chegou até às Ilhas Galápagos, onde está em desenvolvimento um amplo programa para a erradicação do animal.





Autoridades acreditam que o caramujo-africano foi introduzido nas Américas por comerciantes que queriam desenvolver produtos cosméticos à base de secreções produzidas pelo animal. Também é possível que ele tenha sido levado para a região como mascote.




Caramujo-maçã





No caso do caramujo-maçã (pomacea canaliculata), que vive na água, além do problema de saúde pública, as autoridades também estão preocupadas com uma questão comercial. O animal pode ser encontrado em metade dos pouco mais de 400 mil hectares de lavouras de arroz do Equador.





Alex Ronquillo, coordenador da Associação de Produtores de Arroz de Duale, uma das principais áreas produtoras do país, disse à BBC que o caramujo está causando um "impacto devastador" nas plantações da zona costeira.





De acordo com Ronquillo, alguns agricultores têm utilizado produtos químicos altamente tóxicos para combater o caramujo, eliminando inimigos naturais de outras pragas. Por isso, ele pede que o governo tome "medidas urgentes" para lidar com o problema.





Para combater a invasão, o Equador está buscando ajuda internacional. Há alguns dias, o presidente do país, Rafael Correa, anunciou o envio de técnicos para outros países em busca de soluções para a questão da devastação dos cultivos.





Segundo o instituto Agrocalidad, agência estatal que coordena as atividades de combate à praga do caracol no Equador, já foram feitos contatos com especialistas dos Estados Unidos, das ilhas Fiji e das Filipinas.





Andrés Donoso, técnico da Agrocalidad diz que uma erradicação total do caracol seria impossível por causa da forma exponencial como ele se reproduz. "A nossa estratégia é focada no controle e redução populacional", explica.





O Instituto Nacional de Saúde do Equador tem alertado a população de áreas de risco para não manipular diretamente ou consumir qualquer caracol sem cozinhar.





De acordo com Martini, o parasita causador da meningite também pode se alojar no caramujo-maçã e até já "migrou" para outros caracóis que tradicionalmente habitam a região, consumidos crus em algumas áreas costeiras.

quarta-feira

Caracóis à Borgonhesa


Os franceses são os seus principais consumidores, (embora nós portugueses também sejamos apreciadores dos mesmos, sobretudo na zona Sul do País) e os caracóis que mais apreciam são os robustos exemplares das vinhas de Borgonha, onde os alimentam (como se fazia na Roma Antiga) com folhas de parreira até que engordam e ficam deliciosos. 




A maneira clássica de prepará-los é a da região: chamam-se então caracóis à borgonhesa, servem-se muito quentes, dentro das suas cascas, com grandes quantidades de saborosa manteiga aromatizada com alho e pão fresco como acompanhamento. 


Todavia, como os caracóis de Borgonha nunca são suficientes para satisfazer os pedidos, a alternativa é o caracol raiado, mais pequeno, que compensa a sua pequenez com o sabor e textura suave e tenra. Apresenta a desvantagem de que as suas cascas, diferentemente do caracol de Borgonha, costumam ser demasiado frágeis para que se possa voltar a usar uma vez retirados delas os seus ocupantes, mas o problema resolve-se usando uns pequenos recipientes de cerâmica, fáceis de lavar e sempre prontos para voltar a usá-los. 


Outros elementos essenciais para desfrutar devidamente os caracóis são os pratos com concavidades, chamados escargotières, que levam uma dúzia de caracóis nas suas conchas, as pinças para segurar as cascas quentes e uns garfos especiais com dois dentes, para tirar os caracóis das cascas. 


Em Roma, no dia de S. João, é tradicional comerem-se cozidos em azeite com alho, tomate e alecrim ou hortelã fresca.


terça-feira

Praga na Europa: verme ameaça caracóis de extinção


Chega à Europa uma praga que ameaça os caracóis de extinção.



Importante ameaça à biodiversidade em França e na Europa.





Os caracóis que fazem as delícias dos portugueses durante os meses de verão podem ter os dias contados, e a culpa é de uma praga. 





Verme-Nova Guiné
Verme-Nova Guiné ( Platydemus Manokwari )



A 'catástrofe' pode começar em França, onde o caracol é um prato típico, caso o país não consiga deter a invasão de um verme achatado e viscoso do sudeste asiático, alertaram os cientistas.





O Verme-Nova Guiné, como é conhecido, integra a lista das 100 espécies invasoras mais perigosas do mundo, pois tem um apetite voraz por caracóis e minhocas. 


Os trabalhadores de um jardim botânicos em Caen, na Normandia, foram chamados para analisar um verme estranho, escuro, com cabeça em forma de bolacha, que havia nas plantas de uma estufa local. Uma reportagem da revista 'PeerJ', na terça-feira, revelou que os especialistas confirmaram, através de testes de ADN, os piores receios: o 'Platydemus Manokwari' chegou à Europa. 





Platydemus Manokwari
Verme-Nova Guiné ( Platydemus Manokwari )





"Esta espécie é extremamente invasiva", contou Jean-Lou Justine, do Museu Nacional de História Natural. "Por isso, espero que a praga possa ser travada ainda nos estágios iniciais." E acrescentou: "Todos os caracóis na Europa podem ser dizimados e isso teria um enorme impacto na culinária francesa e não só." 


O Platydemus Manokwari tem cerca de cinco centímetros de comprimento por cinco milímetros de largura. A parte traseira é verde-azeitona e preta, tem abarriga branca onde se pode encontrar a boca, a sua maior arma. A cabeça é alongada, com dois proeminentes olhos negros. 











O verme pode apanhar os caracóis em qualquer parte, visto que se deslocam da mesma forma, e forçá-los a sair da casca. Os biólogos estão alarmados com o seu apetite. 




Platydemus Manokwari
Verme-Nova Guiné ( Platydemus Manokwari ) mata caracóis


O habitat original do verme é as montanhas da Nova Guiné, em altitudes de 3.000 metros, onde a temperatura é moderada. Testes demonstraram que o verme pode sobreviver a temperaturas abaixo de 10 graus Celsius, o que lhe dá uma grande capacidade de sobrevivência em quase todas as regiões do globo. "Platydemus Manokwari representa uma nova e importante ameaça à biodiversidade em França e na Europa, que abriga centenas de espécies de caracóis, algumas das quais ameaçadas de extinção e protegidas", alerta o artigo da 'PeerJ'. "Por isso, é importante considerar a implementação de medidas de erradicação e controlo deste verme.”


Verme é capaz de seguir o rastro dos caracóis





Classificado entre as 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo, este verme foi intencionalmente introduzido na Nova Guiné, como um agente biológico para controlar pragas de caracóis. Ele é capaz de seguir as suas "faixas", subir ás árvores para encontrar as presas e até mesmo fazer ataques gregários do tipo de "gangues organizados" .





Para os cientistas que fizeram a descoberta é urgente  atacar já a praga para evitar a proliferação desta espécie. Já existe um evento precedente no norte das ilhas britânicas por uma outra espécie de verme, o triangulatus Arthurdendyus, vindo da Nova Zelândia que foi responsável, de acordo com os pesquisadores, por "reduções significativas nas populações de minhocas" resultando num possível declínio na fertilidade do solo.




Helicicultura em análise


Helicicultura


O termo “helicicultura” deriva dos
vocábulos latinos “Helix” (Tipo de caracol) e “Cultivare”




(Cultivar). 




A definição consensual de helicicultura é: “A criação sistematizada em
cativeiro, com fins comerciais, de caracóis terrestres comestíveis.”





Com o aparecimento das primeiras quintas helicícolas
nos anos 70, nascem duas formas distintas de criar caracóis, as mesmas que são
usadas ainda hoje com mais ou menos adaptações. O método italiano ou “Ciclo
Biológico Completo”, onde os animais são criados em grandes parques de terreno
a céu aberto, ou o método francês , ou “sistema intensivo”, onde os animais são
criados em mesas específicas colocadas em recintos fechados, com parâmetros de
luz, temperatura e humidade controlados e alimentados exclusivamente com raçõespróprias para helicicultura .





A caracoleta (Helix Aspersa)


É criada ao ar livre de forma
semi-intensiva e alimentada principalmente por vegetação cultivada para o
efeito (de acordo com as normas de cultivo biológico) e por um complemento
alimentar à base de cálcio, de forma a garantir a correcta formação da sua
concha ao longo de toda a sua vida.


Antes de serem embaladas, todas as caracoletas passam individualmente por um complexo processo de selecção manual,
expurgo e secagem. Desta forma é garantido que só são embalados animais vivos, limpos
e prontos a consumir.


A carne da caracoleta é uma carne de excelente qualidade para consumo: é branca, firme e de textura rugosa, tem um
elevado teor proteico, um baixo nível de colesterol e é rica em vitaminas, sais
minerais e ferro, factores que levam a que o caracol seja um alimento bastante saudável.





Utilização culinária


As caracoletas são normalmente consumidas grelhadas,
mas também podem ser utilizadas em guisados, caldeiradas e feijoadas.










UM PRODUTOR NACIONAL EM DESTAQUE





helicicultura
João Lopes, proprietário da empresa helicícola Biojogral





“Inspirados pelas criações helicícolas francesas,
italianas e espanholas, respondendo a um mercado ávido do consumo de
caracoletas, embarcámos nesta aventura, de modo a responder a requisições
maioritariamente


alimentadas pela importação. A este
projecto juntaram-se então mais dois membros da família,


um informático e uma jornalista,
apaixonados por estes pequenos animais que andam sempre com a casa às costas.”,
diz o Sr. João Lopes.




“Temos hoje a maior exploração helicícola
do país, com 5 ha e uma produção de 100 toneladas anuais”, acrescenta.




segunda-feira

Segurança alimentar na produção de caracóis


Controlo da alimentação de base vegetal






Essencialmente dois motivos levam a que
alguém decida dedicar-se à helicicultura.


O primeiro prende-se com o interesse em
proteger uma determinada espécie e desta forma melhorar aquilo que a natureza
nos oferece.


O segundo motivo é de ordem económica, o
que faz com que muitos tenham a ideia de que a helicicultura é um negócio muito rentável. Contudo, pode não ser, pois é uma arte de difícil execução. O caracol
tem como base um ecossistema frágil e actualmente enfrenta alguns perigos, como
a poluição ambiental, o excesso de procura e as formas de agricultura agressiva.


A criação de caracóis comestíveis em
cativeiro (Helix Aspersa Máxima e Helix Aspersa Muller) está a evoluir
lentamente em Portugal e promete ser um nicho de mercado promissor. Praticada
há quase meio século em alguns países europeus, nomeadamente em França e na
Itália, está só agora a dar os primeiros passos na Península Ibérica. Nos
últimos anos, o aumento da procura deste molusco para consumo humano fez com
que os métodos de produção passassem a ser semi-industriais.


De uma forma geral, podemos considerar
três métodos distintos de produção de caracóis.


Um sistema intensivo de exploração, no qual
os animais são criados em bancadas sobrepostas. Estes locais encontram-se
completamente fechados e as condições de temperatura, humidade e luz solar são
monitorizadas de forma permanente, no sentido de possibilitar um maior número
de posturas por ano e assim maximizar os rendimentos.


Um segundo método baseia-se na criação dos
animais o mais aproximadamente possível do seu ambiente natural
– em canteiros a
céu aberto, com sementeiras específicas, a fim de proporcionar o alimento e o
abrigo necessários. Este processo de criação apresenta uma taxa de mortalidade
muito elevada, pelo que se torna menos rentável economicamente que o anterior.


Por último, e talvez o mais inovador dos
métodos de criação de caracóis para consumo humano, é aquele que de alguma
forma conjuga os dois métodos anteriormente mencionados. Separa as três fases
cruciais da vida de um caracol – postura, eclosão dos ovos e engorda. Deste
modo, é possível abordar cada uma das etapas tendo em conta a sua
especificidade, melhorando assim a prestação final: maior número de nascimentos
e menor número de mortes.











Exigências da criação de caracóis





São de salientar alguns pontos que
diariamente devem ser tidos em conta aquando do processo de criação de
caracóis:




criação de caracois
Crias de caracóis





- Sanidade: Esta é de extrema importância
neste tipo de exploração animal. Humidade e temperatura amena são ambientes ideais
para a propagação de doenças


Assim, existe a necessidade de manter as
instalações sempre limpas, sem excrementos, restos de alimentos e de animais
mortos para, deste modo, evitar ao máximo o aparecimento de doenças. As doenças dos caracóis encontram-se pouco estudadas e, como tal, nem sempre é fácil
prever e prevenir patologias. É pois impreterível a máxima higiene das
instalações e dos equipamentos.


Bactérias, ácaros e nemátodos são as
principais origens das doenças e parasitoses que afectam mortalmente o caracol.
As bactérias existem naturalmente no tubo digestivo dos caracóis e causam
problemas quando existe uma acumulação de excrementos ou quando a alimentação
escasseia. Os ácaros são também perigosos, provocando reduções muito
significativas no rendimento das culturas quando se encontram em grandes quantidades
nas explorações. Por último, os nemátodos – parasitas que invadem os intestinos
e outros órgãos do caracol – provocam, por exemplo, danos no sistema reprodutor
deste.





- Condições ambientais: Temperatura,
humidade e iluminação. A temperatura ideal para o desenvolvimento do caracol
ronda os 200C. Abaixo dos 100C o animal reduz significativamente o seu metabolismo
interno, podendo entrar em estado de hibernação.


Acima dos 300C, os caracóis entram em
estivação, especialmente se a humidade relativa for baixa. Humidade relativa é outro
factor importante para o caracol. Estes preferem valores de humidade relativa
entre os 70% e os 90%. No que toca à iluminação, o caracol não gosta que a luz
solar incida directamente nele, pois seca-lhe a pele. Desta forma,
caracteriza-se por ser um animal que gosta de sombra, mas necessita de 12 a 18
horas de luz solar por dia.





- Maneio diário: Nos cuidados diários há
que ter atenção às condições de temperatura, humidade e inspecção dos locais
onde permanecem animais, com o objectivo de verificar o seu comportamento e
detectar e capturar os animais mortos. Os termómetros devem ser de fácil
leitura e de preferência com indicadores de temperaturas máximas e mínimas. De
igual modo, os higrómetros devem estar localizados estrategicamente por toda a
área. Sempre que necessário, as instalações e equipamentos devem ser lavados,
de modo a serem removidos os restos de ração e dejectos dos animais.





 Implementação de sistemas de HACCP




ovos de caracol
Ovos de caracol









No que toca à aplicabilidade da
metodologia HACCP como forma de analisar metodicamente todo o processo e de
determinar de modo exacto todos os potenciais perigos existentes, conclui-se
que:





- São altamente recomendáveis todas as
boas práticas descritas anteriormente, actuando estas como medidas de controlo
no decorrer dos diversos processos;


- Os terrenos devem ser alvo de um período
de descanso e de uma limpeza
. A estabilização dos mesmos deve ser efectuada, por
exemplo, através da aplicação de cal viva. Desta forma, são possíveis terrenos
mais férteis e saudáveis para posteriores engordas;


- É de extrema importância a elaboração de
cadernos de encargos, onde são registadas todas as operações diárias
realizadas. Só assim é possível executar um tratamento estatístico dos dados e
perceber, por exemplo, o efeito das variações climatéricas na biologia do
animal. E desta forma melhorar os processos internos;


- Tendo em conta que em explorações intensivas
o alimento disposto naturalmente ao caracol é insuficiente, existe a necessidade
de complemento alimentar através de ração composta para caracóis. Neste caso, pode ser usado
o milho e a soja, não descurando a importância do fornecimento de 
cálcio;


- Considerando a vulnerabilidade biológica
do caracol
quando afectado por algum tipo de contaminação biológica, este
sucumbe quase de imediato. Daí que não tenha sido identificado nenhum tipo de
patogénico alimentar humano em níveis considerados inaceitáveis;


- Em relação às contaminações químicas, aí
sim consideraram-se relevantes e com significância elevada. No fundo, estamos a
trabalhar num terreno agrícola, onde não conhecemos completamente o passado das
terras e, sobretudo, as alterações/contaminações a que estão sujeitos os
lençóis de água de abastecimento (por norma o abastecimento de água é realizado
através de captações próprias). É importante a monitorização dos valores
analíticos deste elemento.





Não descurando a legislação que enquadra o
caracol como elemento sujeito a controlo analítico no que respeita à
microbiologia (gastrópode vivo), considera-se da maior relevância, do ponto de vista
da segurança alimentar, ter igualmente em conta a presença de elementos
químicos
neste molusco. Como forma de avaliar aquilo que se designa por ponto
crítico de controlo (PCC), aconselha-se a realização de uma análise
laboratorial a uma panóplia de substâncias química
s – pesticidas (p.ex.
piretróides), imediatamente antes de iniciar a apanha do animal para venda. Conseguiremos,
assim, ter uma garantia fiável de que aquilo que se irá 
comercializar é seguro para o consumidor.





Artigo de Fernando Amaro, coordenador
técnico de Higiene e Segurança Alimentar

quinta-feira

Como fazer caracóis na Bimby




caracoles en la bimby
Como fazer caracóis na Bimby


  • Ingredientes:
    1 kg de caracóis
    1 Knorr de galinha
    6 dentes alho
    oregãos q.b
    salsa q.b.
    sal q.b
    1 fio azeite
    piri-piri
    Água até cobrir os caracóis







    Modo de preparação dos caracóis na Bimby





    Os caracóis devem ser de boa qualidade e estar previamente lavados em várias águas.


    Colocar a borboleta no copo
    Colocar todos os ingredientes
    Programar 15m  à temperatura de 50º para começarem a sair da casca ao sentir o calor
    Depois de começarem a sair coloque a temperatura a 100º durante 20m.
    Rectificar temperos.



    Sea snails amazing benefits




    There is no doubt that snail slime has plenty of qualities like curing pain. Snail slime contains chemical products that allows them to catch their preys when they bite them. Researchers at Queensland University, Australia, have used it to develop an oral medication to ease the most severe cases of pain with an efficacy as similar to morphine’s. 


    Snail medication creates no addiction and is required in small doses to work. After proving these effects, scientists used to relive pain in humans. At first it had to be injected directly onto the spine, with a limited usage.


    In its oral form, snail slime gets to ease the severe pain as the one suffered by people with a peripheral neuropathy, in much more smaller doses than the regular medications used to treat this condition, and with no risk of addiction.


    Another amazing quality of sea snails is the strength of their shells. According to the MIT, the shell of theCrysomallon squamiferum snail (that lives in the Indic Ocean) is so resistant that it can be used to as base tomake shields for soldiers and to improve of military vehicle armour. 


    Familiarly called scaly-foot snail, the shell of this gastropod is different from any other natural shell. It has three layers, able to divide the energy that could weaken or fracture it. This makes of it the strongest of protection.