Rolanda Albuquerque de Matos, bióloga, é considerada a maior especialista nacional em caracóis.
Na verdade, explica a bióloga, só há em Portugal quatro espécies comestíveis: "Por ordem decrescente de tamanho: a caracoleta (nome científico mais conhecido, Helix aspersa), o maior caracol terrestre português; acaracoleta moura também conhecida como boca-negra na Madeira (Otala lactea); o amarelinho,riscadinho ou riscado, ou caracol-das-canas, o caracol português mais bonito pela grande variedade de cores que a concha pode apresentar (Cepaea nemoralis); e o caracol a que chamo caracol-das-cervejarias e os apreciadores caracol pequeno (Theba pisana). Um caracol (Helicella virgata) do mesmo tamanho e muito parecido com este último e que pode encontrar-se nos mesmos locais não tem valor gastronómico, pois dizem que é muito amargoso, referido por alguns como caracol-do-diabo."
Observação:
H. pomatia e H. aspersa são as duas espécies comestíveis que são mais utilizados na cozinha europeia.
O último é conhecido como caracol riscado.
Caracol Branco
(Theba Pisana)
Caracoleta Grande
(Helix Aspersa Maxima)
Caracoleta Canário
(Helix Cepaea)
Caracol Riscado
(Otala Lactea)
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