quarta-feira

Benefícios do consumo de caracóis








O consumo de caracóis remonta ao Paleolítico. Existem inúmeros registos de conchas encontradas em grutas pré-históricas da orla mediterrânica, em particular na península ibérica.




Caracol Helix Aspersa Maxima


Existem muitas espécies de caracóis, por exemplo o Helix Aspersa Maxima tem um aspecto carnudo, de carne clara e muito apreciada na culinária. Facilmente extraído da concha e de sabor requintado, diferencia-se do caracol silvestre pela homogeneidade das suas características de produção: uma alimentação controlada e a rastreabilidade em todo o seu processo produtivo possibilita o indispensável controle sanitário e garante a qualidade do produto.








O consumo de caracóis é recomendado para vários tipos de doenças. 


Os aminoácidos contidos nas proteínas da carne do caracol, contribuem para a reconstituição da integridade dos tecidos gástricos e, portanto, para a cura da úlcera. Por ser um alimento rico em cálcio e ácidos gordos, polinsaturados, é também recomendado nos casos de raquitismo e no combate ao colesterol. O alto teor de sais minerais e ferro, revelam-se úteis durante a gravidez e amamentação. Pobre em lipídos, são indicados para aqueles que sofrem do fígado e obesidade.





O valor calórico por 100g de carne de caracol varia entre as 60 e as 80 Kcal. 


Os caracóis são maioritariamente compostos por água (70-85%), sendo pobres em gordura (0,3-0,8%) e com um teor proteico entre 13 e 15%. São relativamente ricos em minerais, sobretudo em Cálcio, contendo também Ferro, Magnésio, Cobre e Zinco.




Se você tem alguma experiência nesta área, temos certeza que um monte de pessoas que lêem este blog gostariam de aprender consigo.
Por outro lado, se o que pretende é obter informações ou ajuda, não hesite em nos contactar e faremos tudo o que esteja ao nosso alcance para o ajudar.


Por favor, deixe um comentário ou partilhe esta oportunidade com um amigo.


sexta-feira

Rua dos caracóis





Em Lisboa há uma rua que é sinónimo de caracóis. Ali, três restaurantes e uma casa de pasto dedicam-se a confeccionar um dos mais disputados petiscos de Verão. Do final de Abril ao início de Setembro, a chamada época dos caracóis, por ali passam milhares de clientes e toneladas de caracóis. Viagem à rua do Vale Formoso de Cima, a Meca dos caracóis.




Dele se diz que carrega a casa às costas, que é lento, que põe os pauzinhos ao sol. Para os franceses são escargots, para os italianos lumachi, iguarias gourmet servidas apenas em restaurantes de luxo. Em Portugal foram, durante anos, sinónimo de comida para as galinhas ou lesmas que arruinavam hortas e jardins. Mas os tempos mudaram. Hoje, os caracóis são sinónimo de Verão.Quando o calor dá sinais de vida, começa a época do caracol. Chega o final de Abril e começam a aparecer cartazes improvisados onde se lê ‘Há caracóis!’. Petisco apreciado de Norte a Sul do país, é, no entanto, de Lisboa para Sul que mais se consome. E é justamente na capital que se encontra o santuário dos caracóis, o recordista de vendas em todo o país: O Filho do Menino Júlio dos Caracóis, normalmente conhecido como Julinho dos Caracóis.


Este foi o primeiro restaurante a instalar-se no Vale Formoso de Cima, uma rua perdida na zona de Marvila, outrora dominada por fábricas como a JB Fernandes, o Baptista Russo e os CTT. Atrás de si, vieram outros restaurantes de petiscos – sendo o principal o caracol. No total, só nesta rua trabalham mais de 30 pessoas, resultado do negócio dos caracóis. Em comum têm todos os caracóis, mas também o facto de serem todos restaurantes familiares. Ali, pais e filhos trabalham lado a lado.


A aventura da família Rodrigues começou em 1958, quando Júlio tomou conta de uma taberna que vendia comida e carvão. «Lembro-me que, na altura, não havia quase nada nesta rua. Só víamos três carros na rua inteira», recorda o filho, Vasco, actualmente com 51 anos, que nasceu ali, na parte de trás da então taberna. Não sabe dizer como nem porquê o pai começou a cozinhar caracóis, mas lembra-se de ir «a Sintra apanhar caracóis que depois ele cozinhava». À data o petisco podia ser saboreado ali, num restaurante em Odivelas e noutro em Alcântara.






O negócio foi crescendo e, quando tinha 21 anos, aquele que é hoje conhecido como ‘rei dos caracóis’ tomou conta do restaurante. «No primeiro dia chorei o dia todo, com medo que não conseguisse estar à altura do meu pai». Mas estava: no ano passado fez obras e transformou radicalmente o restaurante – de 40 lugares passou para 310. Ainda assim, a casa continua a estar sempre cheia. «O que tinha de poupanças enterrei nestas obras, agora estou a começar do zero. Mas esta é a minha vida, estou aqui eu, a minha mulher e as minhas filhas, sou doido por isto! Tenho muito orgulho e vaidade nisto tudo. Cada vez há mais casas com caracóis, até nas pastelarias se vendem, mas nós mantemos sempre a mesma qualidade e o mesmo sucesso».


O sucesso vê-se sobretudo na rua, onde as pessoas esperam às dezenas por uma mesa. Chegam em famílias ou grupos de amigos. Alguns são caras bem conhecidas e têm as suas fotografias espalhadas pelas paredes, como o apresentador de televisão Fernando Mendes. Há clientes que aprenderam ali a gostar de caracóis, há outros capazes de comer 15 doses seguidas. Chegam de Lisboa, mas também vêm de propósito do Algarve, Leiria, Fátima e até de Paris. «Tenho um cliente português que vive lá e que já se meteu num avião só para vir comer um pratinho». Alguns clientes apenas visitam esta zona da cidade – paredes meias com Chelas – para comer os caracóis do_Julinho. É o caso de Bela, Manuel e a filha Lara, de seis anos. Desta vez trouxeram um amigo, o brasileiro Zé Roberto, de visita a Portugal: «Nunca tinha experimentado caracóis, foi a primeira vez», revela. «Mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão sobre esta coisa de comer caracóis», brinca. A verdade é que, se são muitos os que não resistem a este petisco, outros não ultrapassam a repulsa inicial.


Alguns clientes procuram evitar as filas e vêm buscar para levar para casa, num dos baldes que o restaurante vende. «No final da temporada levo uns quantos baldes, congelo e depois vou comendo», conta Gabriela Santos, enquanto espera pelo seu balde com o filho mais jovem, de 22 meses, pela mão. «Ele também já come», conta.


Até os chineses já se renderam aos caracóis do Julinho. «Este ano estamos a ter muitos clientes chineses», conta Vasco Rodrigues. «Tiram fotos, ficam pendurados no balcão a ver como é que eu faço e, no outro dia, tive um grupo que me fez uma proposta de compra do restaurante. Disse que nem pensar!».





A força dos braços


O dia no Julinho começa logo às 10h, até porque o restaurante está aberto para o almoço. Pouco depois dessa hora, Fernanda Rodrigues, mulher de Vasco, começa a lavar caracóis, processo fundamental para assegurar o sabor do petisco. Só vai parar já a noite vai a meio, perto das 22h. «A minha mulher esteve 26 anos a lavar caracóis sem parar». Quando os braços não podiam mais compraram uma máquina que lava 15 quilos de cada vez. Ainda assim, depois de uma primeira limpeza na máquina, Fernanda passa os caracóis por água manualmente, enquanto tira folhas e outras impurezas que tenham resistido.


Durante a época do caracol, todos os dias (com excepção para a folga, à segunda-feira), às 16h, Vasco Rodrigues põe a primeira panela no fogão. São 30 minutos em lume brando, com os aromas a cebola, alho e sal a tomarem conta do espaço. A receita conta ainda com um segredo que data dos tempos do próprio Júlio. «O meu pai sempre me pediu para guardar o segredo e assim faço». A cada nova ‘fornada’ toca o sino para avisar os comensais que o petisco vai a caminho e começa a servir as doses. Até às 22h é difícil ver Vasco Rodrigues fora daquele metro quadrado em frente ao fogão. «Ao fim do dia nem posso com os braços. Às 22h cozo a última panela do dia, sento-me, como quatro ou cinco pratos de caracóis e bebo umas imperiais. À meia-noite é que janto. Faço isto todos os dias». Quando os caracóis terminam, na primeira semana de Setembro, fecha um mês para férias. Até lá passam pelas suas mãos toneladas de caracóis. «Nunca revelo as quantidades, foi outra coisa que o meu pai me ensinou». Ainda assim, segundo o fornecedor de Vasco, só no fim-de-semana passado foram ali entregues 500 quilos do molusco.





Viciado em caracóis


«Quando começámos, em 85/ 86, as pessoas só vinham ao nosso restaurante quando o Júlio estava cheio», assume Zélia Amaral, proprietária, juntamente com os pais, da Varanda do Vale Formoso, mesmo do outro lado da rua. Com o tempo foram ganhando o seu espaço e hoje também já atingiram as centenas de quilos por semana. Para este número muito contribuem clientes como Manuel Francisco Reis, 75 anos, fã deste petisco há mais de 50 anos. Vem mensalmente da Pampilhosa da Serra para visitar os filhos. «E para comer caracóis na Varanda!», assegura. Nunca come menos do que quatro ou cinco doses, mas já chegou a ultrapassar as dez. Quando regressa a casa leva sempre consigo um balde com cerca de dez doses. «É ao tempero que não resisto», confessa. A paixão pelos caracóis é tal que, no final da conversa, quando acede a uma fotografia, só pergunta: «Se for preso por causa desta coisa do jornal, jurem que me levam caracóis à prisão!». Zélia sorri. São clientes como Manuel que mantêm o negócio bem vivo e alheio à crise.





Caracoletas Vs. caracóis


Graça Saraiva, 51 anos, nunca na vida tinha comido caracóis quando se aventurou a cozinhá-los pela primeira vez. «Quando tentei fazer caracóis em casa dos meus pais eles de seguida deitaram fora o tacho tal era a má impressão que tinham deste bicho». Graça nem sabia ao que deveriam saber os caracóis, mas deixou-se guiar pelo instinto de cozinheira. Juntamente com o marido, lá conseguiu encontrar o tempero certo. «Os primeiros clientes foram uma espécie de cobaia», recorda.


Veio com o marido de Pinhel, na Guarda, para Lisboa, no arranque da década de 80. Já na capital, o marido trabalhou na restauração e Graça foi costureira, até se aventurarem num negócio próprio: descobriram um pequeno café no início da rua do Vale Formoso de Cima, transformaram-no na Cervejaria Germano e abriram portas. O sucesso não se fez esperar e hoje é frequente encontrar uma fila de espera que ocupa todo o passeio em frente ao restaurante.






Apesar de o espaço ser consideravelmente mais pequeno do que o Julinho é outro local desta romaria dos caracóis. Seis dias por semana, das 7h30 até ‘expulsar’ os últimos clientes, por vezes já depois da meia-noite, Graça Saraiva conduz o negócio sozinha com a ajuda das filhas, após a morte súbita do marido. A sua simpatia ditou que muitos deixassem de se referir ao restaurante como Germano e o apelidassem de Dona Graça. A Dona Graça das caracoletas. É que aqui, apesar da fama dos caracóis, são as caracoletas assadas as rainhas. Com limão, margarina, vinagre, sal e picante torna-se difícil resistir ao aroma cada vez que Graça Saraiva as retira do lume. Até para a própria: «Caracoletas ainda como muito, caracóis já me fartei».





Contrariar os gigantes


Bem lá ao fundo da rua, um toldo salta da fachada do número 94. Muitos do que nesta rua são habitués nem sequer sabem o que para ali se esconde. Fundada em 1991, a colectividade do concelho de Castro Daire é o David nesta luta de titãs. É a típica casa de pasto de bairro, com troféus e medalhas nas paredes, ponto de encontro para beber um café ou uma mini.


Há oito anos Dolores Monteiro passou a tomar conta da cozinha deste espaço. Já tinha passado dos 60 anos, as cinco filhas estavam criadas, pelo caminho tinha deixado o trabalho numa fábrica de sabão e outro como mulher-a-dias. A sua reforma e a do marido não eram suficientes, por isso aceitou o convite para tomar conta da casa de pasto.


Cozinheira de mão cheia, seguiu o exemplo dos outros restaurantes da rua e aventurou-se nos caracóis. «No primeiro ano saíam-me sempre mal, mas fui melhorando. O próprio Vasco, do Julinho, veio cá dar-me força. A verdade é que não sou concorrência, não posso combater os grandes lá de cima da rua», diz com um sotaque que ainda denuncia as raízes de Castro Daire, empoleirada no pequeno degrau em madeira que lhe permite chegar ao fogão.


Habituada a fazer petiscos como pica-pau ou moelas e a servir paio e queijo de Castro_Daire, quando chega a temporada do caracol começa o dia no quintal a lavar caracóis. Depois junta-lhes sal, alho, malagueta e Knorr e põe a ferver. Só faz uma panela de cinco quilos por dia. «Quando acaba, acaba». Entre os clientes mais habituais estão as forças da polícia que aproveitam uma pausa no serviço para por ali passar. «Já cheguei a ter oito motas da polícia aí paradas à porta», diz, orgulhosa. As caracoletas assadas são outro dos petiscos com saída.


Mesmo no pico da temporada dos caracóis, a casa de Castro_Daire parece um mundo à parte. Lá para cima, onde vivem os Golias desta rua, o rebuliço durará até à primeira semana de Setembro. Depois, acaba a época de caracol e tudo muda. Os restaurantes mantêm a porta aberta, é certo, mas a rua parece hibernar até ao ano seguinte. Em 2014, aos primeiros raios de sol do final de Abril, a romaria recomeçará. E talvez para o ano Vasco Rodrigues já tenha conseguido concretizar o seu mais recente sonho: «O que eu mais queria era que me deixassem construir um caracol gigante na rotunda». Na tal rotunda que até a polícia já rebaptizou informalmente de rotunda do Julinho dos caracóis.




por Raquel Carrilho, fotografia de Raquel Wise

sol.sapo.pt

Ele é o rei dos caracóis





Belmiro Domingos dedica-se de corpo e alma à causa dos caracóis e quer constituir uma Confraria
Belmiro Domingos dedica-se de corpo e alma à causa
 dos caracóis e quer constituir uma Confraria





Há já quem lhe chame o rei dos caracóis e a sua fama vai sendo "degustada" por vários pontos do país.

 Belmiro Domingos dedica-se agora de corpo e alma à causa dos caracóis e quer constituir a Confraria dos ditos.



Belmiro Domingos é natural de Matos, freguesia de Cernache do Bonjardim, e está a promover a "Volta a Portugal em Caracol". Até 27 de Julho promove uma feira no jardim do Clube de Cernache. Depois vai para a Covilhã e para Viseu. Mas, entretanto, já levou este tipo de gastronomia a Aveiro e Coimbra.




A fama de cozinheiro exímio dos pachorrentos moluscos vem desde há cinco anos. Publicitário de longa data, Belmiro Domingos dedica-se agora à causa dos caracóis e pretende constituir a respectiva Confraria, a qual ficará sedeada em Cernache do Bonjardim (Sertã). "Neste momento estamos a preparar os estatutos e no próximo ano iremos anunciar a sua constituição", diz, enquanto adianta que outro dos seus objectivos "passa por abrir uma casa em Lisboa, onde haverá caracóis o ano todo, à semelhança do que acontece em França".




Para quem gosta de uma boa "caracolada" Belmiro Domingos apresenta 12 pratos diferentes, a saber: caracol tradicional, caracoleta grelhada, caracol frito (leva um molho de alho frito e louro que nos obriga a lamber as mãos), caracol à pescador, caracol de caril (preparado à semelhança do frango de caril), caracol à helicicultor, feijoada de caracol, escargot à francesa, caracol à D. Nuno Álvares Pereira, omeleta de caracol, fundue de caracol e para terminar uma sopinha dos ditos.




O segredo, diz,  é "a maneira como se preparam. A limpeza é muito importante e tudo começa aí". Depois, acrescenta, "há que ter muita paixão, alguma inovação e uma boa dose de transpiração, que tudo isto obriga a muito esforço".




No entender de Belmiro Domingos, esse esforço está a ser recompensado. "Este evento que estou a promover no centro do país é o maior a nível nacional. A adesão está a ultrapassar as expectativas. Vem gente de propósito de Lisboa, Porto e de outros pontos de Portugal para provarem as nossas iguarias", reforça com orgulho.


InfoCaracol





  • Os caracóis terrestres possuem dois pares de tentáculos e os olhos situam-se no topo do segundo par. 







  • As conchas variam muito de tamanho sendo que a espécie africana Achatina achatina chega a medir 27 cm.  Em contraposição existem espécies cujas conchas medem menos que 1 cm. 







  • É comum encontrarmos caracóis terrestres nos jardins, hortas e pomares, pois eles alimentam-se de diversos tipos de plantas. As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas, ou de outros caracóis e lesmas. 







  • Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo húmido mas não encharcado, e são difíceis de ser observados durante o dia pois 99% das suas actividades ocorrem durante a noite.  Duas a três horas após o anoitecer os caracóis já podem ser observados em actividade  







  • Em escavações arqueológicas foram encontradas conchas de caracóis assadas, indicando que o homem já utilizava estes animais como alimento desde a pré-história. 







  • O melhor exemplo de caracol comestível é o Helix aspersa ou Helix pomatia, ainda pouco divulgado nos restaurantes brasileiros e no continebte americano, mas há muitas décadas consumido na Europa, especialmente na França mas tendo-se estendido à maioria dos restante países europeus. 









    O caramujo-gigante-africano (Achatina fulica)

  • O caramujo gigante africano (Achatina fulica), cujos adultos chegam a medir entre 15 e 20 cm de altura, 10 a 12 cm de comprimento e pesar cerca de 200 g, é apreciado em muitos países. No entanto, essa espécie, que foi introduzida em diversos países pelo próprio homem, tornou-se uma praga que destrói totalmente diversas culturas, jardins e hortas. O caramujo-gigante-africano, em vida livre, transmite o verme Angistrongylus cantonensis, que causa a angistrongilíase meningoencefálica, doença que afecta o sistema nervoso central.




Se você tem alguma experiência nesta área, temos certeza que um monte de pessoas que lêem este blog gostariam de aprender consigo.
Por outro lado, se o que pretende é obter informações ou ajuda, não hesite em nos contactar e faremos tudo o que esteja ao nosso alcance para o ajudar.


Por favor, deixe um comentário ou partilhe esta oportunidade com um amigo.



domingo

Caracol Express - Optima ideia !




O Caracol Express é um serviço de entrega de caracóis ao domicilio, algo a que já estamos habituados noutro género de refeições mas que faz todo o sentido também para os caracóis.


Imagine, você está em casa, não lhe apetece sair do seu rico sofá mas apetecem-lhe uns caracóis.


Basta telefonar, encomendar e deliciar-se com uns apetitosos e tradicionais caracóis no conforto da sua casa. 



Para já este serviço, tanto quanto sabemos está restrito à área de Lisboa mas parece-nos merecedor de expansão a outras áreas do país.












Caracóis em Londres, sabe onde comer ?




Travessa de caracóis


Se vive em Londres e lhe está a apetecer uns caracóis de comer e chorar por mais… tem de visitar estes dois locais:





1) CAFÉ ROSSIO – numa rua recheada de pequenos cafés\restaurantes e serviços para a comunidade lusa, o CAFÉ ROSSIO é reconhecido pelos caracóis e pela bela imperial.






2) ESTRELA BAR – 111-115 South Lambeth Road London SW8 1UZ – situado em Vauxhall uma localidade conhecida como a “Pequeno Portugal”, poderá assistir a jogos de futebol de equipas portuguesas, beber uma sagres e deliciar-se com uns caracóis à portuguesa.




quinta-feira

Snail Farming - How to farm (ingles)


Snail Farming - How to farm these slow creatures for fast profits








West Africa is home to the largest species of land snail in the world. The Giant African land snail (Achatina species), is known to grow up to 30cm in length and can be found in the dense tropical rain forests across the region from Guinea, Liberia, Sierra Leone, Ivory Coast, Ghana to Nigeria. For hundreds of years, Africa's appetite for snails has been served through traditional means. Snails handpicked from the bush (usually in the dead of the night) have been the only way to get snails to the market and dinner table.


However, as Africa's population explodes and our forests continue to be sacrificed to build cities, the (bush) supply of snails cannot keep up with the soaring demand. This has created an opportunity in the market for snail breeders and farmers who now cultivate these interesting creatures on small farms and in their backyards for impressive profits. Let's find out how fast these slow animals can bring in cash....





Snail farming is a niche and unusual business and successful snail farmers like Nigeria’s Ismail Abdulazeez are enjoying the huge rewards of this lucrative but little known venture. In his interview with CNN (see video below), Ismail, who cultivates snails in large cages in his backyard, shares his experience breeding snails for profit. His prized products end up in some of the kitchens of high-end hotels in Lagos where they are creatively used to prepare tasty African dishes.





Snails are a huge part of the diet in many parts of Africa, although they are not always affordable and available all year round. Their high protein, low fat and cholesterol content make them a nutritional favourite. Snails contain almost all the amino acids needed by the body and most of its by-products are used for cosmetics and medicines.





As our population becomes more interested in healthier living and low-cholesterol diets, snails will become a popular alternative to to all the fatty and non-healthy meats that flood our markets nowadays. They are much cheaper than red meat with greater health benefits on top!





Snails have, for a long time, been a popular and recurring item on the menus of hotels, restaurants and bars where they often feature as boiled, fried and spiced kebabs. They are also a great addition to soups and stews which are a significant part of most African dishes.










Tasty African delicacies featuring the Giant African snail (photo credits: afrolems.com; mamadish.com)








Market Opportunities for Snail Farming in Africa





Most of the snails supplied to the African market are gathered from bushes and forests during the rainy season (usually between April and September). Because snails are very dormant during the dry season, they become increasingly scarce during this period and the market is starved of adequate supply until the next wet season. This makes the supply of snails very seasonal in many parts of Africa where they serve as food. As a consequence, snails can fetch much higher prices during the dry season (December to March) when supply often does not keep up with demand. 





Snails may go on break during the dry seasons but the human appetite for its taste always remains, and continues to grow throughout the year. And to think that several festivities take place during the dry season (Christmas et al), makes this a first choice agribusiness.





Due to steadily growing demand from customers, hotels and restaurants are always in need of snail delicacies on their menus. And given the significant upside to the profits that can be made, it makes a lot of sense to take maximum advantage of this market when the supply of snails is significantly short.





There is also growing demand in Europe for giant African snails. Apart from their great taste, many people abroad like to keep them as pets and keepsakes due to their sheer size (I was surprised too!). But never mind, you are likely to be very busy satisfying the local demand to bother about exports. However, it’s still good to know that such foreign market opportunities exist for this small business. If you're interested in exports, you could read up the How to export to the USA and Europe section of our Dried and Smoked fish export article.







Giant African snails are a popular sight on Africa's interstate and transnational highways (photo credit: Frans Lanting)


Success tips for aspiring Snail farmers…





As a Smallstarter, your primary goal should be to take advantage of the seasonality of this market in order to gain premium prices for your snails. Target the high-end customers (hotels, restaurants and households) who can afford to pay a premium for a steady supply of the product.





If you supply all year round, you are likely to earn lesser during the rainy seasons (when supply is in abundance) and more in the dry seasons (when the product is scarce). You could buy cheaply from the villages and other remote areas while the supply is up during the rainy season and maintain a healthy stock of large snails that you can unleash on your customers when supply falls in the dry season.













But to achieve this, there is a very important condition. The size of your snails must be large and 'intimidating' enough to command a premium (high) price. For this to happen, you must start your snail farm with the right species (the Giant African type) and ensure that you apply proper breeding, stocking and feeding practices to achieve the huge sizes that will make you a highly sought after supplier. If your snails are bred well, they should start to reach market size from six to twelve months, although some farmers like to leave theirs for much longer. (photo credit: msn.com)





Presently, more than 90 percent of the snails supplied to our local markets are picked from the forests. While this has been the traditional supply source, our growing population and rising rural to urban migration rates make it unsustainable. An artificial intervention like snail farming is the only way to satisfy the growing demand. And as long as a huge chunk of the market depends on snails captured in the wild, nobody can assure a steady and consistent supply of large snails like a farmer who breeds snails in his/her backyard!





Some things you should consider before you start a snail farm...








In terms of cost and time, snail farming is a low risk business. Unlike many other livestock businesses, snail farming requires very little startup and operating costs. It can be run from your backyard (if you have a sizeable one) or on that piece of land wasting away in your neighbourhood or village.







Snails are friendly to the environment and their droppings are not offensive (unlike pigs and poultry) so there’s no chance an angry neighbor will come knocking. Snails also multiply really fast laying up to 100 eggs in one go. Because snails are hermaphrodites (have both male and female sexual organs), they get to mate easily throughout the year. This high reproduction rate has made snails a pest in many regions of the world. However, it's this fast reproductive ability that makes these slow creatures a delight to an entrepreneur. Snails can give very high returns on your initial investment if you do your homework well and target niche and repeat customers. (photo credit: scientificamerican.com)





Resources





A Practical Guide to Snail Farming: This 78-page guide is unbelievably FREE and contains everything (theory and practice) you’ll ever need to start and succeed in a snail farming business. It covers all areas of the subject and even offers tips on how to market your snails.





Many thanks to the guys at openideo.com for this wonderful resource!








If you have any experience in this area, we’re sure a lot of people reading this would love to learn from you. Please leave a comment in the section below or share this opportunity with a friend.





To your financial success!